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    tecnologia

    Tudo sobre Drex, a moeda digital brasileira: como funcionará?

    08 de fevereiro de 2024
    Por Redação Zoop
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    O Drex será a moeda digital brasileira. Anteriormente chamada de Real Digital, trata-se da versão eletrônica do dinheiro físico que usamos atualmente, o real (R$). Ela faz parte da classe das CBDC, que são moedas digitais criadas e emitidas por bancos centrais.

    Quando estiver em circulação, o Drex terá o mesmo valor, poder de compra e aceitação que o real, com a diferença que ele somente existirá em ambiente digital. Isso significa que sua obtenção, guarda e movimentação acontecerá eletronicamente.

    Com a criação dessa moeda, um dos principais objetivos do Banco Central do Brasil (Bacen) é democratizar o acesso aos benefícios gerados pela economia digital. O órgão regulamentador também espera o aumento na segurança e eficiência das transações financeiras.

    Além disso, outras vantagens prometidas pela moeda digital do Brasil são possibilidade de utilização de qualquer país, redução do volume de fraudes, aumento da transparência dos processos de pagamento e regulamentação mais assertiva.

    Bateu a curiosidade? Então, siga a leitura deste artigo e confira o que significa Drex, qual a diferença entre o real digital e o Pix, como funcionará a moeda digital brasileira e muito mais sobre esse tema!

    O que é o Drex, a moeda digital brasileira?

    O Drex será a moeda digital do Brasil. Trata-se de uma versão eletrônica do real, que terá o mesmo valor dessa moeda em espécie, a qual usamos atualmente, com a diferença que só será emitida, usada, tramitada e guardada em ambiente digital.

    Logo no começo deste artigo, dissemos que o Drex faz parte do grupo de moedas criadas e emitidas por bancos centrais, certo? Porém, você deve estar pensando: “Afinal, o que é uma CBDC”?

    Essa é a sigla para o termo em inglês “Central Bank Digital Currency”, que, em português, quer dizer “Moeda Digital Emitida por Banco Central”. 

    Consiste na versão eletrônica das moedas fiduciárias, com o potencial de aumentar a eficiência, segurança e transparência das transações financeiras. Inclusive, esses são alguns dos motivos pelos quais o Bacen criou o Drex. 

    Somado a isso, com a chegada do Drex, a expectativa do Banco Central do Brasil é o surgimento de novos prestadores de serviço e modelos de negócios mais modernos e atualizados, com custos menores.

    Uma das razões pelas quais isso será possível é que todos os serviços financeiros que surgirem a partir dessa moeda digital acontecerão na Plataforma Drex, plataforma digital do Bacen baseada em blockchain, que permite a estruturação de um banco de dados compartilhado, imutável e altamente seguro. 

    Como vai funcionar a moeda digital Drex?

    Quando estiver em circulação, a moeda digital Drex funcionará igual ao real em espécie no que se refere aos fatores: valorização, poder de compra, formas de uso, garantias e segurança. 

    O real digital, como estava sendo chamado, também será regulamentado e emitido pelo Banco Central, com as mesmas proteções atribuídas ao papel-moeda. A maior diferença é que todas as operações acontecerão em ambiente digital. 

    Para usar o Drex, será preciso utilizar os serviços de um intermediário financeiro, como banco ou fintech, que atuarão como agentes responsáveis pela transferência dos valores da conta (corrente ou poupança) para a carteira digital do Drex.

    No dia a dia, a moeda digital brasileira poderá ser usada para pagamento de produtos, contratação de serviços, quitação de boletos e até mesmo para investimentos.

    Dica de leitura: “Como oferecer pagamento digital mais seguro e diversificado? Entenda!

    Como funciona a fase de teste do Drex?

    O Piloto Drex é a fase de testes da moeda digital brasileira. Definida pelo Banco Central, essa etapa está sendo realizada para avaliação dos benefícios gerados pela Plataforma Drex.

    Participam dessa fase os seguintes agentes:

    • instituições financeiras autorizadas pelo Bacen, que tenham acesso direto a contas e passivos digitais;
    • usuários finais simulados, que realização diferentes transações de varejo por meio do Drex, a partir de saldos em reais mantidos nas instituições financeiras participantes para depósitos à vista ou pagamento via moeda eletrônica brasileira;
    • Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que está responsável pela emissão de Títulos Públicos Federais e, também, pela liquidação de transações envolvendo esses títulos.

    Para escolher os participantes da fase de teste do Drex, moeda digital brasileira, as instituições interessadas precisaram atender aos requisitos definidos no Regulamento do Piloto Drex.

    Ao final, foram selecionadas 16 propostas, entre elas do Nubank e do Itaú, ambos parceiros da Zoop.

    Ainda não há data confirmada para o lançamento do Drex. Porém, a estimativa do Banco Central está entre o final de 2024 e início de 2025.

    Não deixe de ler este artigo: “Itaú Shop e Zoop, juntos revolucionando o varejo online

    O real digital é seguro? Terá algum custo?

    Sim! O real digital é seguro e um dos motivos se deve ao fato de usar a mesma tecnologia das criptomoedas, que é o blockchain. Todas as operações serão liquidadas pelas instituições financeiras dentro da Plataforma Drex, ambiente baseado em Distributed Ledger Technology – DLT, que é uma solução de registro distribuído.

    Quanto ao custo, até o momento, não foi anunciado pelo Banco Central nenhuma cobrança pelo uso dessa moeda digital. 

    Entretanto, considerando que se trata de uma versão digital da nossa moeda fiduciária e que essa não gera custos diretos para os brasileiros, possivelmente o Drex seguirá o mesmo princípio.

    Sugestão de leitura para você: “Real Digital e Pix: quanto e como podem mudar o futuro do mercado financeiro nacional?

    Qual a diferença entre Drex e o Pix?

    A diferença entre o Drex e o Pix é que o primeiro é a versão digital da moeda fiduciária brasileira, o real; já o segundo é o sistema de pagamento instantâneo, usado para movimentação de valores e pagamentos entre pessoas físicas e jurídicas.

    Isso quer dizer que será possível usar o Drex para fazer operações via Pix, da mesma maneira que atualmente é feito com o saldo em real presente nas contas correntes, poupança e carteiras digitais.

    Agora, se formos falar dos pontos em comum entre essas duas soluções, uma que se destaca é que ambas foram criadas e desenvolvidas pelo Banco Central. Adicionalmente, tratam-se de tecnologias voltadas para o aprimoramento das transações financeiras digitais.

    Outro ponto em comum é a letra X no final de cada nome. Ela foi usada pelo Bacen para transmitir conexão e modernidade em ambas as ferramentas. 

    E, como curiosidade, vale você saber que o novo nome atribuído ao real digital, em agosto de 2023, quer dizer:

    • D = digital;
    • R = real;
    • E = eletrônica;
    • X = ideia de conexão e ligação com o Pix.

    E, por falar sobre o sistema de pagamentos instantâneo, que tal conferir o que ele pode fazer pela sua empresa? Conheça o Pix da Zoop, solução completa para pagamento presencial e online, pronta para receber!

     

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