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    Pix e Open Banking: qual a relação entre esses serviços e as vantagens para empresas e clientes?

    03 de março de 2021
    Por Redação Zoop
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    Está sem tempo de ler agora? Que tal ouvir o artigo? Experimente no player abaixo!

    Pix e Open Banking são, definitivamente, um dos assuntos mais comentados no mercado de serviços financeiros nos últimos tempos.

    O lançamento do Pix, ocorrido em 16 de novembro de 2020, chegou cercado de expectativas, especialmente no varejo. A ideia era que essa forma de pagamento facilitada, que contribui para otimizar o processo de compra, ajudasse na tomada de decisão de compra dos consumidores.

    Segundo dados do Banco Central, o mês de novembro de 2021 fechou com mais de 171 milhões de transações P2B, ou seja, de pessoas para empresas, o que corresponde a mais de R$ 57 bilhões transacionados em um único mês.

    Já o Open Banking teve a sua primeira fase iniciada em 1º de fevereiro de 2021. Dividido em quatro etapas, a terceira — que se iniciou em 29 de outubro de 2021 —, possibilitou a iniciação de transações de pagamento, começando pelo Pix, e permitindo a sua integração ao Sistema Financeiro Aberto brasileiro.

    Mas o que caracteriza a integração entre Pix e Open Banking? Quais desafios bancos, fintechs e demais empresas de serviços financeiros precisarão enfrentar? Quanto essas duas soluções melhoram a experiência dos consumidores?

    Confira essas e outras respostas agora!

    Pix e Open Banking: como esses sistemas se relacionam?

    É possível dizer que Pix e Open Banking são serviços complementares que têm objetivos em comum: tornar o sistema financeiro nacional mais moderno e reduzir a burocracia nos processos.

    Enquanto o Pix permite pagamentos e transferências de valores em até 10 segundos, todos os dias da semana e em qualquer horário, o Open Banking possibilita que um cliente migre facilmente entre uma instituição bancária e outra, sem qualquer burocracia, graças ao compartilhamento de dados.

    Entenda mais sobre o Open Banking assistindo este vídeo da Zoop:

    Com isso, o Pix fomenta a competitividade entre os players e o Open Banking torna a oferta de produtos e serviços financeiros mais clara.

    Esse processo vai funcionar basicamente da seguinte forma: 

    • o Open Banking possibilita que o cliente conheça de maneira fácil e rápida todas as soluções oferecidas por um banco, fintech ou empresa que atue, de alguma forma, no mercado de serviços financeiros;
    • ao identificar qual atende melhor a sua necessidade, pode facilmente migrar para essa instituição, sem qualquer barreira;
    • isso é possível porque o compartilhamento de dados e informações bancárias podem ser visualizados pelos players mediante a autorização do cliente, evitando que seja necessário estabelecer um relacionamento do zero;
    • o Pix, por sua vez, pode fazer parte da cartela de serviços oferecidos, e se tornar mais um ponto de atração para conquistar esse novo cliente.

     

    Aproveite e leia também: “Tudo sobre o Pix: confira as 13 respostas que a sua empresa precisa saber e a opinião de grandes especialistas!

    Quais os benefícios para empresas que aderirem ao Pix e ao Open Banking?

    Quanto ao último tópico que acabamos de mencionar, é bastante interessante destacar alguns pontos. 

    A oferta do Pix é obrigatória a todas as plataformas de pagamento e instituições financeiras com mais de 500 mil contas ativas.

    No entanto, instituições menores também podem oferecer esse meio de pagamento e de transferências no seu portfólio de serviços financeiros digitais, agregando, assim, mais uma opção para os seus clientes.

    Para esses participantes, uma das vantagens é o que o Pix vai facilitar, por exemplo, o recebimento de contas de concessionárias, tais como de luz, água, impostos, entre outras.

    Esse era um grande limitador de competitividade no setor bancário, uma vez que o custo para uma instituição de pagamento se conveniar a uma dessas concessionárias é um tanto alto.

    Porém, ao aderir ao Pix, os players considerados menores têm essa questão solucionada, visto que o próprio Banco Central vai estabelecer essa relação.

    Já o Open Banking é obrigatório às instituições financeiras enquadradas no segmento 1 (S1) e no segmento 2 (S2), estabelecidos pela Resolução 4.553, de 2017, entre outras definições.

    O artigo “Fim do monopólio bancário: como as fintechs e o Open Banking reforçam essa trajetória?” traz todas as regras em detalhes.

    Juntando Pix e Open Banking temos, portanto, o seguinte cenário: todos os produtos e serviços financeiros ofertados por sua empresa serão mais facilmente conhecidos pelo público.

    Com isso, você tem a chance de competir de maneira igualitária com grandes bancos e outras fintechs que estão há mais tempo no mercado.

    Isso ajuda a atrair novos clientes, fidelizar os que já estão na sua base, expandir a sua atuação e, consequentemente, gerar uma nova fonte de receita, aumentando o seu faturamento.

    Não deixe de ler “Fintech de Open Banking: como essa parceria vai ajudar o seu negócio?

    Qual a participação do Pix no varejo?

    O Pix no varejo ajuda a tornar o processo de pagar e receber mais rápido e otimizado. As novas funções estão sendo lançadas, gradativamente, têm tudo para ajudar a aumentar o número de pessoas nos comércios presencias, e o volume de comprar nos comércios online.

    Vale destacar também que o sistema de pagamentos instantâneo contribui para o varejo atender diferentes grupos de consumidores, a exemplo dos que não têm cartão e utilizam apenas carteira digital para pagamento de suas aquisições

    Alguns exemplos de novas funcionalidades do Pix que podem colaborar para o crescimento do varejo são o:

    • Pix Saque: permite o consumidor sacar dinheiro nos caixas de estabelecimentos comerciais;
    • Pix Troco: permite troco em dinheiro nas compras presenciais;
    • Pix Cobrança: possibilita a realização de cobrança com datas futuras, similar ao boleto bancário.

    Como Pix e Open Banking melhoram a experiência do cliente?

    Do ponto de vista do cliente bancário, Pix e Open Banking também trazem diversas vantagens.

    As pessoas físicas, por exemplo, podem ver essa oferta como “um algo a mais” na hora de escolher com qual instituição financeira se relacionar.

    Vale lembrar que nem todas são obrigadas a oferecer essa solução. No entanto, as que oferecem, ganham mais um diferencial competitivo.

    As pessoas jurídicas talvez sejam as que mais se beneficiarão com a relação Pix e Open Banking. Isso porque esse primeiro serviço não é gratuito para empresas.

    Porém, não há um valor específico de cobrança por transação pré-determinado pelo Banco Central. No caso, cada banco ou empresa fintech tem total liberdade para definir as suas taxas e tarifas.

    Considerando que o Open Banking vai facilitar essa comparação, as pessoas jurídicas saberão claramente qual instituição financeira está praticando os menores valores. 

    Com isso, poderão, sem barreiras burocráticas, estabelecer um relacionamento com aquela que considerar mais adequada à sua realidade.

    Quanto o Open Banking influenciará no sistema financeiro?

    Um dos principais objetivos do Open Banking é possibilitar que os clientes escolham suas opções de produtos e serviços financeiros mais facilmente, migrando entre instituições sem objeções.

    A expectativa é que isso aumente a competitividade do setor, torne as operações mais transparentes e fomente a criação de novas soluções.

    Este podcast do Papo na Nuvem, com Renato Fonseca, diretor de Distribuição na AFRAC e Rafael Lavezzo, CRO na Zoop, fala mais sobre isso. 

    Ouça e confira todos os detalhes sobre o assunto:

    Quais os possíveis desafios a serem enfrentados pelo Pix e Open Banking?

    Ainda que Pix e Open Banking sejam vantajosos tanto para quem oferece quanto para quem utiliza, alguns desafios ainda precisam ser enfrentados.

    Por exemplo, dados de uma pesquisa realizada pela Bain & Company, divulgados no site Estadão em dezembro de 2021, revelam que menos de 15% dos brasileiros entendem o que é Open Banking. 

    Não se pode desconsiderar também que o Open Banking só existe mediante autorização expressa do titular da conta. Ou seja, se o público não aderir, o Sistema Financeiro Aberto não alcançará o resultado esperado.

    Sobre isso, um trabalho conjunto entre players e o Banco Central no que diz respeito à orientação aos clientes, bem como a garantia de segurança do processo pode ajudar.

    Paralela a essa questão, as empresas devem se preparar para as novas fases do Open Banking, bem como para as novas ferramentas do Pix que já foram anunciadas, a exemplo do Pix Cobrança.

    Para saber como trazer a sua empresa para o mercado de serviços financeiros, sem se desviar do seu core business, leia o artigo “Embedded finance: o conceito que vai ajudar a sua empresa a crescer!”.

     

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