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    Transformação digital nas empresas: o que é (e o que não é) e por onde você deve começar

    29 de abril de 2020
    Por Redação Zoop
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    O que você tem acompanhado sobre a transformação digital nas empresas? Sente que é um processo que está acontecendo naturalmente, ou as organizações estão sendo “obrigadas” a se adaptarem?

    Para responder a essas perguntas é preciso, primeiro, entender o conceito: transformação digital é utilizar soluções tecnológicas para alcançar mais e melhores resultados.

    É fundamental frisar que não se trata apenas de adquirir novas soluções ou aprimorar por exemplo, o setor de TI (Tecnologia da Informação). Para que essa mudança realmente aconteça é preciso alterar também a estrutura organizacional das empresas. O objetivo? Melhorar a experiência dos clientes é um deles.

    Para esse, vale destacar um estudo feito pela Walker, empresa de consultoria, o qual constatou que, até o final de 2020, uma experiência melhor para o consumidor estaria acima do preço e do produto oferecido por uma empresa, se tornando seu verdadeiro diferencial.

    Sua empresa está pronta para essa transformação? Como “surfar” nessa onda? Descubra agora!

    O que é transformação digital nas empresas

    A transformação digital nas empresas consiste no uso da tecnologia para modificar, de maneira profunda, a forma como um negócio atua.

    Trata-se de promover uma transformação na estrutura organizacional, por meio de recursos tecnológicos, para melhorar o desempenho e, assim, alcançar resultados melhores.

    Entre os objetivos da transformação digital estão:

    • Aumentar a satisfação dos clientes;
    • Otimizar e desburocratizar processos;
    • Alcançar níveis mais altos de eficiência;
    • Aumentar a produtividade;
    • Ter um diferencial competitivo.

    O fato é que essa mudança não se trata de algo tangível, nem tão pouco futurista. Ou seja, as empresas precisam se adaptar a isso quanto antes. As que resistem a essa nova realidade ficarão cada vez mais distantes (de uma forma negativa) de seus concorrentes.

    Ainda que a transformação digital no mundo já esteja ocorrendo há algum tempo — o trabalho remoto e as compras on-line são dois bons exemplos — nem todas as empresas estão no mesmo ritmo.

    Uma pesquisa conduzida pela Capgemini mostrou que metade dos executivos brasileiros C-Level entrevistados já estão investindo nessa mudança. Porém, há setores que estão mais avançados do que os outros.

    Das empresas de varejo que participaram da pesquisa, 46% consideram que haverá uma mudança radical na maneira que fazem negócios por conta das inovações tecnológicas. No entanto, apenas 36% têm um planejamento para se adaptar à nova realidade.

    Por outro lado, o mercado financeiro é o que se mostra mais preparado: 53% das instituições entrevistadas disseram já ter uma estratégia de transformação digital bem definida.

    Por falar em serviços financeiros, esse é um setor bastante impactado (positivamente) pela transformação digital no mundo.

    De acordo com um infográfico produzido pela McAfee, empresa americana de informática, em até 3 anos, aproximadamente, 56% dos cartões de créditos utilizados nos Estados Unidos serão contactless.

    Além disso, afirmaram que essas mudanças causaram um forte impacto na maneira que trabalham atualmente.

    O impacto dos pagamentos instantâneos na transformação digital

    Por aqui foi anunciado recentemente o Pix, novo sistema do Banco Central que permite pagamentos e transferências de maneira instantânea.

    Disponível a partir de novembro de 2020, o Pix tem por objetivo otimizar essas transações, se tornando uma opção mais rápida às alternativas existentes — TED, DOC, pagamentos efetuados com cartão, cheque, boletos e outros.

    Com o novo sistema, todo o trâmite entre pagador e recebedor será feito em poucos segundos, sem limitação de dia ou horário, ou seja, em tempo real.

    Após o lançamento oficial, as instituições financeiras, bancos e fintechs de serviços financeiros com mais de 500 mil contas ativas deverão se adaptar para oferta e recebimento do Pix.

    Isso claramente vai gerar um grande impacto em como realizamos transações financeiras, movendo muito do que hoje acontece em dinheiro, boleto, débito e TED para pagamentos com o Pix. Empresas de diversos setores vão precisar se adaptar a nova forma de pagar.

    Essa transformação digital nas empresas do setor financeiro vai gerar para o consumidor uma redução de gastos (há instituições que cobram até R$ 20 por TED) e um serviço de melhor qualidade.

    Já para as organizações, as tornarão mais competitivas e pode, inclusive, ser a oportunidade para surgimento de novos negócios.

    O que não é transformação digital nas empresas

    Mas como o conceito ainda não está tão claro para todo mundo, é importante desvendar alguns mitos e esclarecer também o que não é transformação digital.

    • Não se trata de melhorar sistemas de TI, mas sim de criar estratégias e diferentes formas de executar funções que já fazem parte da empresa.
    • Não se resume a ter operações mais eficientes, mas de agregar valor a processos utilizando, para isso, novas tecnologias.
    • Transformação digital não se limita a empresas de tecnologia.
    • Ainda que a experiência do cliente seja um dos objetivos, não é o único foco. Essa mudança visa impactar todos os setores da empresa positivamente.

    O que estamos falando aqui é de uma ampla digitalização do mundo e de como pessoas interagem com negócios.

    Exemplos de empresas que já iniciaram a mudança

    Fintechs são empresas que já nascem respaldadas na inovação tecnológica. No entanto, como citado anteriormente, não apenas as que trabalham especificamente com tecnologia devem fazer parte da transformação.

    É fundamental que todas as empresas se reinventem, a fim de se tornarem mais competitivas dentro do seu ramo de atuação.

    Segunda a pesquisa da Capgemini, a transformação digital nas empresas brasileiras está sendo aplicada para melhorar o entendimento que têm do mercado, bem como para conhecerem melhor o perfil dos clientes. Para isso:

    • 63% dos entrevistados usam a internet, de maneira generalizada, para fazer essa análise;
    • 57% se beneficiam das redes sociais.

    De forma mais estratégica:

    • 46% estão utilizando tecnologia digital para fornecer orientações mais precisas ao departamento de marketing;
    • 44% para melhorarem os preços praticados.

    E quais seriam as empresas que já alcançaram bons resultados com a transformação? Conheça agora alguns nomes.

    McDonald’s

    A primeira loja digital da marca fica em São Paulo e tem como diferencial o autoatendimento.

    Usando um dos totens ou tablets disponíveis o cliente faz o seu pedido, podendo personalizar os ingredientes de acordo com o seu gosto, efetua o pagamento e retira o lanche.

    Magazine Luiza

    O objetivo do Magazine Luiza era deixar de ser uma empresa tradicional do varejo para se transformar em uma digital, mas mantendo o contato humano em suas lojas físicas.

    Para isso, a marca mudou seus processos de venda, reforçou a equipe comercial e investiu em marketing digital.

    Disney

    A transformação digital da Disney World teve como foco aprimorar a experiência dos seus clientes e, com isso, melhorar o índice de satisfação que estava em queda.

    Para isso, lançou o MyMagic+, pacote de produtos que une site, pulseira e aplicativo móvel. Com ele, os visitantes do parque podem planejar o itinerário de passeio e fazer reservas com antecedência.

    A pulseira de identificação também serve como chave do quarto, bilhete de entrada e permite que os personagens saibam, por exemplo, quem está fazendo aniversário, proporcionando uma abordagem totalmente personalizada.

    Além disso, a empresa que já tinha forte atuação na produção de conteúdo, lançou sua plataforma de streaming de vídeos a Disney+.

    O que sua empresa deve fazer para começar a se transformar

    São várias as vantagens obtidas pela transformação digital. Veja alguns exemplos nos gráficos abaixo:

    dados sobre transformação digital 1

    dados sobre transformação digital

    O professor da Columbia Business School e consultor, David Rogers, chama atenção para cinco áreas de domínio para a transformação digital: clientes, competição, dados, inovação e valor.

    • Clientes: explore a rede de clientes e como eles podem contribuir de maneira recíproca na construção da reputação de sua empresa;
    • Competição: atenção com o processo de desintermediação que vem ocorrendo e que pode transformar um aliado em concorrente, além disso atenção com a possibilidade de novas tecnologias o negócio de plataforma tem se potencializado;
    • Dados: entenda a melhor forma de produzir, gerenciar e utilizar informação, hoje com a ampla disponibilidade de informações é possível não só oferecer experiências mais personalizadas como enxergar esse dado como ativo essencial a diferenciação
    • Inovação
    • Valor

    Mas o que sua empresa precisa fazer para iniciar essa mudança e se beneficiar também? Veja:

    • repense seu modelo de negócio e reavalie os processos, procurando otimizá-los;
    • promova uma mudança cultural dentro da organização;
    • capacite, desenvolva habilidades e engaje seus colaboradores;
    • tenha a experiência do usuário como um dos focos da transformação digital;
    • pense “fora da caixa” e encontre novas soluções para processos já existentes.

    Como a Zoop pode lhe ajudar a se transformar digitalmente

    Como você pode ver, a transformação digital nas empresas é uma realidade que deve ser aplicada, por todos os segmentos, quanto antes.

    No que diz respeito aos meios de pagamento, a Zoop pode lhe ajudar.

    Nossas soluções permitem que Marketplaces, ERPs, Empreendedores e outros tipos de negócios passem a gerenciar o fluxo transacional de seus clientes.

    Com isso, é possível gerar novas receitas através de serviços de conta digital, splits de pagamento e antecipação de recebíveis.

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