Internet das Coisas nos bancos: o futuro já chegou!
Para quem considera que o setor financeiro já trouxe inovações suficientes nos últimos anos, pode ficar surpreso com o que pode surgir graças à Internet das Coisas nos bancos.
A IoT, sigla do termo em inglês Internet of Things, tende a revolucionar ainda mais os meios de pagamento e impactar positivamente no tempo que os clientes levam para efetivarem as suas compras, especialmente quando atrelada a tecnologias como o 5G.
Se hoje já é possível fazer diversos pagamentos via dispositivo móvel, com a aplicação cada dia maior da Internet das Coisas nos bancos (em um futuro não muito distante) o cliente sequer vai precisar estar portando esse dispositivo.
Mas todas as possibilidades entregues pelos players do setor serão pautadas na experiência do cliente e nas suas necessidades, as quais serão detectadas por meio da análise dos dados gerados por ele mesmo.
Por isso, quanto mais personalizada e ágil for a solução financeira oferecida, maiores as chances de atrair esse cliente bancário para o seu negócio e, consequentemente, tornar a sua empresa mais competitiva e rentável.
O impacto da Internet das Coisas nos bancos
Um estudo da Gartner, divulgado no site noomis da CIAB FEBRABAN, constatou que até 2021 mais de 25 bilhões de objetos usados no nosso cotidiano farão parte da IoT ao redor do mundo.
Aqui no Brasil, a projeção é que haverá 416 milhões de dispositivos de IoT até 2023, segundo a ABINC, Associação Brasileira de Internet das Coisas.
Trazendo esses números para o mercado de serviços financeiros, é possível perceber o leque de oportunidades no que se refere ao desenvolvimento e entrega de soluções ainda melhores, mais pontuais e eficientes aos clientes.
O setor financeiro, que já vem sendo positivamente impactado pelo uso da tecnologia, tende a crescer ainda mais com a aplicação da Internet das Coisas nos bancos.
Não deixe de ler “Transformação digital nos bancos: por que a evolução dos serviços financeiros é tão importante?”
O uso desse tipo de solução vai influenciar tanto os serviços presenciais quanto os virtuais, e tudo tem como foco aprimorar a experiência do cliente.
O site Business Insider, por exemplo, divulgou recentemente que a IoT é parte importante que uma evolução que visa a criação dos bancos do futuro. Por isso, tanto as instituições financeiras quanto aos consumidores precisam se adaptar às tendências que estão por vir.
Ainda segundo o site, a aplicação da Internet das Coisas nos bancos deixam essas instituições mais eficientes e, por consequência, torna a vida do cliente mais fácil.
Um exemplo é o uso de beacon por algumas agências físicas, que são recursos de geolocalização utilizados em ambientes fechados.
Tão logo o cliente entra na agência, o beacon o identifica e envia ofertas personalizadas de produtos e serviços financeiros diretamente para o seu smartphone.
Possibilidades geradas pela Internet das Coisas nos bancos
No que diz respeito às soluções financeiras digitais, a Internet das Coisas nos bancos ganhará ainda mais impulso com a chegada da rede 5G, de acordo com a Gartner.
Com uma internet mais rápida, o uso dos produtos financeiros disponibilizados pelos bancos digitais tendem a conquistar ainda mais adeptos.
Nesse novo modelo de infraestrutura bancária, entra também o conceito de edge computing, em português, computação de borda. Consiste em trazer o processamento dos dados para os dispositivos.
De uma forma resumida, quer dizer que o próprio smartphone será capaz de identificar se a pessoa que está operando o aparelho é mesmo o seu proprietário.
No caso dos pagamentos realizados via dispositivo móvel, por exemplo, essa tecnologia ajuda a conferir ainda mais segurança à transação.
Isso porque esse recurso permite reconhecer o cliente com base no seu comportamento (incluindo digitação e até rolagem da tela), via biometria facial ou digital, ou considerando a sua localização.
Mas além dessas inovações, a Internet das Coisas nos bancos gera outras possibilidades e oportunidades de negócios, tais como:
- Aprimoramento do atendimento ao cliente
- Processos mais ágeis
- Oferta mais inteligente de produtos e serviços
- Uso mais amplo dos wearables
Aprimoramento do atendimento ao cliente
Indo além do já esperado dos chatbots, a Internet das Coisas, somada à Inteligência Artificial, tende a criar conversações entre máquinas e clientes que se aprimoram ainda mais a cada interação realizada.
A ideia não é substituir definitivamente o contato humano, tantas vezes necessárias para melhorar um atendimento, mais sim otimizar o tempo do cliente e resolver as suas questões de maneira rápida e cada vez mais eficiente.
Processos mais ágeis
Os processos operacionais também têm a tendência de ficarem mais ágeis com a aplicação da Internet das Coisas nos bancos.
Seja pelo uso de tecnologias mais avançadas, seja pelo conhecimento mais amplo do comportamento dos clientes, a IoT contribui para que as instituições entreguem de forma mais rápida o que o consumidor deseja, muitas vezes, se antecipando ao seu pedido.
Oferta mais inteligente de produtos e serviços
Uma das grandes consequências do uso mais amplo da Internet das Coisas é o aumento de dados gerados por essa solução.
No mercado de serviços financeiros, transformar esses dados em informações é uma excelente maneira de conhecer de forma real as necessidades e as expectativas dos clientes bancários.
Com isso, ao invés de oferecer a esse consumidor uma gama de serviços financeiros que podem não ser do seu interesse, a análise do seu comportamento e das suas preferências permite às instituições financeiras sugerir apenas o que realmente for útil a ele.
A conexão maior dos dispositivos, por exemplo, contribui para identificar necessidade como oferta de seguros, financiamentos, empréstimos etc, tudo baseado na sua rotina.
A oferta inteligente de produtos e serviços ao cliente impulsiona a aquisição. Como reflexo, as instituições melhoraram a imagem da marca, aumentam o seu poder de competitividade e a sua lucratividade.
Uso mais amplo dos wearables
O pagamento por aproximação já é uma realidade que tem tornado ainda mais ágil a realização de pagamentos presenciais.
Nesse caminho para diminuir o tempo das transações financeiras, temos agora o Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central.
Dica de leitura: “Tudo sobre o Pix: confira as 13 respostas que a sua empresa precisa saber e a opinião de grandes especialistas!”
Ambos os conceitos têm um ponto em comum: deixar o processo de pagamento mais rápido, melhorando, assim, a experiência do cliente.
A Internet das Coisas nos bancos vai impulsionar ainda mais esse tipo de solução, pois irá colaborar para a criação e entrega de dispositivos wearables.
Os wearables, ou dispositivos vestíveis, são pulseiras, relógios, entre outros aparelhos, que substituem o cartão e até mesmo o smartphone na hora de fazer uma transação bancária.
Ou seja, tudo o que for relacionado à conta do cliente estará conectado ao seu wearables, facilitando o seu dia a dia e a sua movimentação financeira.
Vantagens da Internet das Coisas nos bancos para instituições e clientes
Como foi possível ver, conforme o uso da Internet das Coisas nos bancos aumenta, as possibilidades de soluções que podem entregues aos clientes segue o mesmo trajeto.
Essa nova abordagem gera ganho para todos os envolvidos. Para os consumidores de serviços bancários, por exemplo, há a otimização do tempo e o acesso a serviços financeiros realmente personalizados.
Para os players do setor, modernização da marca, melhor posicionamento no mercado, fidelização dos clientes, novas oportunidades de negócios, aumento da receita, entre outras vantagens.
Como dito anteriormente, a Internet das Coisas faz parte dos bancos do futuro e a sua empresa, ainda que não tenha o core business no mercado de serviços financeiros, pode fazer parte dessa nova realidade.
Assista ao vídeo do evento “Tech Banking: criando os bancos do futuro’” e entenda como isso é possível.
Assine nossa newsletter
Receba os melhores insights diretamente na sua caixa de entrada para construir jornadas de pagamento e experiências bancárias que impulsionam o seu negócio.